Araguaína registra primeira morte por Covid-19; paciente estava no HRA

Morreu na noite deste último sábado (25), um caminhoneiro de 56 anos que estava internado no Hospital Regional de Araguaína (HRA). Ele faleceu em decorrência do Covid-19. A informação foi confirmada ao Portal O Norte pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Segundo a SES, o paciente Antonio Muller, foi transferido do Hospital Municipal de Tocantinópolis para Araguaína na tarde de ontem. Já no HRA, ele foi submetido a um exame para Covid-19 e que o testou positivo. O quadro de saúde do motorista se agravou e ele faleceu no final da noite no HRA.
O paciente era natural de Dourados (MS) e apesar de morrer no Tocantins, o caso não deve entrar na lista de óbitos do Estado, mas em nota, o Governo do Estado se solidariza com a família e amigos de Antoninho Muller.
A pasta ressaltou que no último Boletim divulgado ontem, o paciente foi um dos novos confirmados com Covid-19, no entanto, seu município de residência havia sido registrado em seu primeiro atendimento como Erval Grande (RS), local de seu nascimento. A notificação foi corrigida.
Barreiras sanitárias
Durante reunião na noite de ontem (25), após a divulgação do Boletim Epidemiológico do Estado apontando 06 novos casos da doença na cidade, o prefeito anunciou novas medidas para conter o avanço do Coronavírus e na oportunidade, manifestou ainda preocupação com o crescimento de casos de pessoas acometidas pelo Covid-19, sobretudo casos graves da doença de caminhoneiros que não são da cidade e agora ocupam leitos de UTI do Município.
Atualmente, a cidade possui leitos específicos de tratamento intensivo para os moradores da cidade e da região no combate aos efeitos de saúde do novo coronavírus. O prefeito citou ainda que telefonou para o secretário estadual da Saúde, Luiz Edgar Tolini, para relatar o problema e pedir para a gestão estadual ajudar a encontrar uma solução.
Para o prefeito, são necessárias barreiras sanitárias na entrada do Estado, evitando que pessoas contaminadas ingressem no Tocantins. “É claro que depois da pessoa estar doente e chegar na nossa cidade, não temos como negar atendimento. Mas um trabalho preventivo faria com que a pessoa tivesse essa assistência no seu local de origem”, frisou o prefeito.