Tocantins registra primeiro caso de Febre do Nilo Ocidental
Registro foi feito em um paciente de em Caseara, na região oeste do estado, nesta quarta-feira (10). Um segundo caso suspeito está sendo investigado.

O Tocantins confirmou nesta quinta-feira (11) o primeiro caso da doença febre do Nilo Ocidental em humanos. O registro foi feito em um paciente de em Caseara, na região oeste do estado.
O diagnóstico saiu nesta quarta-feira (10), após resultado de exame laboratoriais. Um segundo caso suspeito está sendo investigado, pois o paciente apresenta os mesmos sintomas. Os pacientes são irmãos, de 11 e 16 anos.
A Febre do Nilo Ocidental é uma doença febril aguda causada por um vírus que é transmitido principalmente pela picada de mosquitos do gênero culex, conhecido como pernilongo ou muriçoca.
O ciclo de transmissão funciona semelhante à febre amarela, onde há animais que são considerados reservatórios do vírus e outros que são os transmissores ou vetores. Só que no caso da Febre do Nilo Ocidental esses reservatórios são as aves silvestres.
A doença pode apresentar forma leve ou grave. No primeiro caso, os sintomas são febre aguda de início abrupto, frequentemente acompanhada de mal-estar, náusea, vômito, manchas vermelhas na pele, dores nos olhos, cabeça e muscular.
Na forma grave, em até 14 dias após a picada do mosquito a pessoa pode desenvolver encefalite, uma inflamação no cérebro, meningute e síndrome de Guillain-barré, que afeta o sistema nervoso.
O paciente pode apresentar, neste caso, rigidez na nuca, desorientação, tremores, fraqueza muscular e paralisia. Em alguns casos a doença pode levar a morte.
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o vírus já foi identificado nos estados de Minas Gerais, Piauí e em São Paulo.