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Policial civil é condenado a 33 anos de prisão por estuprar enteada e oferecer celular em troca de relações sexuais

Acusado ainda teria oferecido dinheiro e chantageado a vítima. Réu pode recorrer da decisão expedida pela 2ª Vara de Augustinópolis

Por Luís Poeta

12/09/2024 09:18h

Um policial civil, de 47 anos, foi condenado a mais de 33 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável e de exploração sexual contra a própria enteada. Conforme a sentença, o homem teria ameaçado a vítima e oferecido dinheiro e um celular em troca de relações sexuais. Ainda cabe recurso da decisão.

Os abusos sexuais foram cometidos nos anos de 2011, 2012, 2016, até abril de 2017 quando o réu estava casado com a mãe da vítima, menor de 14 anos. Depois de se separar da mulher, o policial procurou a adolescente após descobrir mensagens íntimas dela para um namorado.

O policial teria se aproveitado da situação para chantagear a adolescente sugerindo que contaria a conversa para a mãe dela, caso a vítima não saísse com ele. Assim, conseguiu marcar três encontros em motéis e ofereceu dinheiro e um celular em troca.

O nome do policial não foi divulgado.

O inquérito contra o policial começou quando a mãe da vítima viu as mensagens do acusado no celular da filha e denunciou o caso à Polícia Civil. O processo foi julgado pela 2ª Vara de Augustinópolis, na terça-feira (10).

A defesa do policial pediu a absolvição pela ausência de provas, afirmando haver contradições nas declarações da vítima e testemunha e alegou que a adolescente era usada pela mãe como vingança pelo fim do relacionamento entre os dois. Também disse que as mensagens vistas pela mãe da vítima teriam outra pessoa como destinatária e não a adolescente.

O homem ainda pode recorrer em liberdade. 

(Com informações do G1 Tocantins)