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Polícia Federal prende em Cachoeirinha, no Bico do Papagaio, investigado por estupro de vulnerável

Existe a suspeita que ele tenha produzido os conteúdos. Até o momento não se sabe quantas crianças podem ter sido vítimas.

Por Luís Poeta

23/08/2022 13:41h

Um homem, que não teve a identidade revelada, foi preso suspeito de armazenar fotos e vídeos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes. A prisão aconteceu em Cachoeirinha, nesta terça-feira (23), durante a Operação Velar VI da Polícia Federal.
Com o suspeito, foram encontradas mais de 30 imagens mostrando sexo explícito com menores de idade. Alguns dos vídeos podem ter sido produzidos pelo próprio investigado. Se a suspeita for confirmada, ele pode responder pelo crime de estupro de vulnerável.

Os policiais foram até a cidade para cumprir mandado de busca e apreensão e, durante a operação, o homem foi preso em flagrante. As investigações se iniciaram após a análise dos vídeos encaminhados pelo Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infanto-juvenil (SERCOPI) da Polícia Federal em Brasília/DF.

O trabalho de investigação e combate à pornográfica infantil é decorrente de cooperação técnica-investigativa entre a Polícia Federal e o National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC), que em português significa Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas.

Até o momento não se sabe quantas crianças podem ter sido vítimas, nem há quanto tempo o suspeito estaria cometendo os crimes. Por isso, as investigações continuam.
O homem poderá responder pelos crimes de estupro de vulnerável e produção e armazenamento de pornografia infantil. As penas somadas podem chegar a 27 anos de prisão.

O nome “Velar” faz referência ao compromisso institucional da Polícia Federal em permanecer vigilante na repressão aos crimes de abuso sexual envolvendo crianças ou adolescentes via internet.

Investigações de pornografia no Tocantins
 
No dia 12 de agosto, a PF fez buscas contra um suspeito de pornografia infantil em São Valério, na região sudeste do estado. A ação foi chamada de operação Guardião da Inocência II. O suspeito teria utilizado redes sociais, aplicativos de troca de mensagens e a deep web para armazenar, manter e compartilhar imagens contendo cenas de sexo explícito, envolvendo criança e adolescente.

Em julho, a PF descobriu que um homem armazenou e compartilhou mais de 700 imagens pornográficas envolvendo criança ou adolescentes desde 2020. O suspeito foi alvo de um mandado de busca e apreensão em Palmas.

Segundo a PF, o suspeito teria se utilizado das redes sociais e da deep web para armazenar e compartilhar imagens contendo cenas de sexo explícito envolvendo menores.
Em abril, a Polícia Federal cumpriu um mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um homem suspeito de exploração sexual infantil e estupro de vulnerável em Araguaína, norte do estado. Na casa dele, foram apreendidos um sapatinho de criança, além de um estojo contendo pen drives. (G1)