Durante noite cultural, em Araguaína, o escritor JJ Leandro é reconduzido aos quadros da Acalanto
A noite cultural foi preparada pela Professora Rosa Maria Ferreira e contou com várias atividades artísticas como declamação de poemas, performances literárias e apresentações culturais

Os membros da Acalanto – Academia de Letras de Araguaína se reuniram na noite deste sábado, 19, para participarem de uma noite cultural organizada pela Professora Rosa Maria Ferreira, que é escritora, imortal da Acalanto e agitadora cultural.
No encontro foram expostas diversas produções dos imortais da agremiação que representa a literatura na região norte do Tocantins, além de serem declamados poemas dos escritores de Araguaína, também foram realizadas apresentação de performances literárias especiais.
A anfitriã do encontro apresentou seu Patrono, o Padre Cearense Antônio Tomaz, considerado pela crítica como o Príncipe dos Poetas Cearenses. A escritora Symone Elias também apresentou sua patronesse a escritora goiana Cora Coralina, que é uma das referências femininas da literatura, com renome mundial.
O Presidente da Acalanto, o escritor Alexandre Brito destacou que o ponto alto da festividade foi o cerimonial de reingresso do premiado escritor Jj Leandro aos quadros da Academia.
Posse do Imortal JJ Leandro
Conduzido pelo mestre de cerimônia da Acalanto, literato Edson Gallo, a solenida de reingresso do imortal JJ Leandro foi movido pela alegria da instituição de receber novamente em seus quadros um dos mais conceituados escritores do estado do Tocantins.
Perfil
JJ Leandro, pseudônimo de José Leandro Bezerra Júnior, nasceu em Carolina (MA) e mora em Araguaína há décadas. Escritor, bacharel em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Federal de Goiás (1983). Em 2002, ganhou o prêmio Cora Coralina, do Instituto Goiano do Livro, para poetas inéditos com o livro 'Quase Ave'. Em 2008, após pesquisa de dois anos, publicou o ensaio histórico Babaçulândia, sobre a pequena cidade tocantinense às margens do rio Tocantins. Ainda em 2008 voltou a vencer um concurso literário. Com o romance 'A Morte no Bordado', ganhou o prêmio de ficção do concurso Maximiano da Mata, da Fundação Cultural do Tocantins. Em 2009, novamente venceu a Bolsa Maximiano explorando a memorialística com 'Memórias de Petelico', publicado em seguida.