Tumulto marca votação de alteração do regimento interno da Câmara de Vereadores de Colinas do Tocantins
Vereador é impedido de participar da votação do projeto de Lei que altera as regras da Casa de Leis do Município
A sessão plenária na manhã desta quinta-feira, 19, que tentou aprovar a alteração do Regimento Interno da Câmara de Vereadores de Colinas do Tocantins foi bastante tumultuada, inclusive com vereadores impedidos de votarem no projeto.
O Presidente da Câmara Leandro Coutinho (PT), convocou uma sessão extraordinária para a segunda votação das alterações do Regimento Interno da Câmara de Vereadores de Colinas do Tocantins para a manhã desta quinta-feira, no entanto quando o vereador Washington Aires compareceu para a sessão plenária, foi impedido de assumir a cadeira.
Veja o vídeo Aqui
De acordo com o presidente ele não estava apto de participar do processo por estar licenciado para assumir cargo de chefia de autarquia no Governo Estado do Tocantins, no entanto, o antigo regimento interno, que ainda estava em vigência, previa que o vereador tinha a prerrogativa de retornar ao cargo antes dos trinta dias previstos.
Os vereadores se dividiram em dois grupos, uns optaram por seguir as determinações do presidente, outros se posicionaram favoráveis à votação com a presença de Washington Aires. Ao que parece, o vereador impedido de participar do processo de votação era contrário partes da alteração estatutária, o que levou o presidente a não deixar que ele participasse da sessão como vereador.
Um prestador de serviços da Câmara Municipal de Colinas agrediu o procurador geral do Município que acompanhava as discussões. A Polícia Militar foi chamada para conter os ânimos dos vereadores presentes no momento.
O vereador Leandro Coutinho, mesmo com votação conturbada e sem definição declarou aprovado o projeto que instituiu as mudanças e convocou nova sessão, extraordinária, para as eleições da mesa diretora da Câmara Municipal de Vereadores de Colinas do Tocantins, para essa quinta-feira, às 20h30m.
Sobre a aprovação do projeto, alguns vereadores informaram que irão entrar com mandato de segurança anular a sessão plenária que não teve como definir as manifestações de todos os vereadores.
