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RIACHINHO: Tribunal de Justiça considera greve na Educação ilegal e manda professores voltarem ao trabalho

Por Luís Poeta

07/05/2019 03:00h

A greve dos professores de Riachinho, no norte do Tocantins, foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça do Tocantins. Conforme a decisão da desembargadora Ângela Prudente, os servidores devem voltar ao trabalho imediatamente sob pena de terem descontos nos salários.

A greve começou no dia 8 de abril e cerca de 600 alunos estão sem aulas no município. Os profissionais alegam que a prefeitura reduziu há cerca de um ano e meio o salário em 20%. Eles estariam sem reajuste, recebendo a mesma remuneração de 2014.

Os professores dizem que a classe vem tentando um acordo para a regularização do Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCR), que também estaria defasado, mas a administração pública não tem dialogado com a categoria.

A Prefeitura de Riachinho afirmou, no pedido de liminar, que a greve foi deflagrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) “antes de encerradas as negociações entre a classe e o ente municipal.”

Na decisão, a desembargadora determinou a suspensão do movimento grevista porque os grevistas não reservaram o contingenciamento mínimo de pessoas para realizar atividades essenciais. “[…] devendo os servidores retornarem imediatamente as atividade laborais, sob pena de desconto nos vencimentos dos servidores por cada dia de paralisação.”

O sindicato afirmou que vai recorrer da decisão e a greve vai continuar.
“Os servidores vão continuar de greve e vamos recorrer. Foi deixado o percentual mínimo. Inclusive, a escola do povoado Centro dos Borges ficou funcionando, mas a própria prefeitura dispensou os contratos que estavam trabalhando. Daria um percentual maior que a lei exige”, afirmou a presidente da regional de Araguaína, Rose Franca. (G1)