RIACHINHO: Professores da rede municipal entram em greve após terem seus salários reduzidos

Os professores da rede municipal de Educação do município de Riachinho, na região norte do estado, entraram em greve nesta terça-feira (9), por tempo indeterminado.
Os educadores reclamam da redução de salários em 20%, desde 2017, início da atual gestão.
A prefeita Diva alega que os benefícios foram concedidos aos a professores de forma ilegal nas gestões anteriores, a exemplo do reajuste anual da data-base e plano de carreira. Atualmente os docentes estariam recebendo os mesmos salários praticados em 2014.
Conforme a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet), Regional de Araguaína, Rosy França, afirmou que apesar da prefeita alegar que os benefícios são ilegais, a gestora nunca enviou nenhum projeto à Câmara para regularizar a situação. Ainda segundo o sindicalista, vários professores tiveram redução salarial de cerca de R$ 800 nos últimos dois anos.
Os professores também reclamam da desvalorização da categoria, como retirada de benefícios e não concessão de reajustes salariais durante a gestão da prefeita, Diva Ribeiro de Melo (PR).
De acordo com os profissionais da educação a classe vem tentando um acordo amigável para a regularização do Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCR), que também estaria defasado, mas a administração pública municipal não tem dialogado com a categoria.
Os professores, no ínicio do mês de março de 2019, fizeram uma paralisação na frente da prefeitura. Logo após, no dia 28 de março, uma assembleia geral foi realizada onde a categoria fez uma proposta para o município devolver o percentual que foi retirado dos salários.
Foi estipulado um prazo de 72 horas para a Prefeita Diva dar uma resposta aos docentes sobre a proposta feita pela classe, porém, a prefeitura não tinha dado nenhum posicionamento, conforme os professores e mediante ao silêncio do executivo, os profissionais da educação decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.