Professores da Rede Municipal de Araguaína se paralisam novamente
Profissionais da educação lutam por valorização no magistério

Novamente os professores da rede municipal de ensino de Araguaína tiveram um dia de paralisação, que foi realizado nesta terça-feira, 03, o protesto pacífico se deu para que os profissionais pudessem pedir que o reajuste do piso nacional do magistério e que este seja aplicado sobre a tabela do plano de carreira, o que aumentaria os salários de todos os educadores em 33,24%.
Devido a mobilização, as crianças não tiveram aulas nas creches e escolas municipais. Os pais que levaram seus filhos encontraram as escolas fechadas.
A prefeitura de Araguaína disse que "todos os docentes municipais já recebem o valor estipulado pelo piso nacional. Em março deste ano, o prefeito Wagner Rodrigues concedeu data-base (correção salarial) de 10,18% para todos os servidores municipais, inclusive da educação."
Nessa terça-feira, os professores fizeram uma caminhada pelas ruas da cidade.
No dia 20 de abri os professores já haviam realizado uma paralisação para sensibilizar o Prefeito Wagner Rodrigues. O presidente do Sintet, José Roque Santiago participou do ato, junto com a presidente da regional Rosy França. "A lei do piso é a garantia da valorização através da remuneração na carreira, se não aplicar o reajuste do piso para os professores em todos os níveis a carreira estaciona", disse José Roque.
O Sintet, através da regional de Araguaína, reivindica que o reajuste do piso do magistério seja dado de acordo com o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria para todos os professores. Na prática, significa um reajuste de 33,24% sobre os atuais salários recebidos pelos profissionais da educação.