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Professores da Rede Municipal de Araguaína se paralisam novamente

Profissionais da educação lutam por valorização no magistério

Por Luís Poeta

05/05/2022 15:08h

Novamente os professores da rede municipal de ensino de Araguaína tiveram um dia de paralisação, que foi realizado nesta terça-feira, 03, o protesto pacífico se deu para que os profissionais pudessem pedir que o reajuste do piso nacional do magistério e que este seja aplicado sobre a tabela do plano de carreira, o que aumentaria os salários de todos os educadores em 33,24%.

Devido a mobilização, as crianças não tiveram aulas nas creches e escolas municipais. Os pais que levaram seus filhos encontraram as escolas fechadas.

A prefeitura de Araguaína disse que "todos os docentes municipais já recebem o valor estipulado pelo piso nacional. Em março deste ano, o prefeito Wagner Rodrigues concedeu data-base (correção salarial) de 10,18% para todos os servidores municipais, inclusive da educação."

Nessa terça-feira, os professores fizeram uma caminhada pelas ruas da cidade. 

No dia 20 de abri os professores já haviam realizado uma paralisação para sensibilizar o Prefeito Wagner Rodrigues. O presidente do Sintet, José Roque Santiago participou do ato, junto com a presidente da regional Rosy França. "A lei do piso é a garantia da valorização através da remuneração na carreira, se não aplicar o reajuste do piso para os professores em todos os níveis a carreira estaciona", disse José Roque.

O Sintet, através da regional de Araguaína, reivindica que o reajuste do piso do magistério seja dado de acordo com o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria para todos os professores. Na prática, significa um reajuste de 33,24% sobre os atuais salários recebidos pelos profissionais da educação.