Número de detentos trabalhando em presídios tocantinenses cresce 25%

O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), tem fomentado o trabalho e a renda nas 38 unidades prisionais do Estado. Atualmente, 1.012 presos desempenham algum tipo de atividade laboral no Sistema Penitenciário e Prisional do Tocantins (Sispen/TO), número que aumentou cerca de 25% em relação a 2019.
O secretário da Seciju, Heber Fidelis, ressalta que a ampliação de cursos profissionalizantes e vagas de trabalho para a pessoa privada de liberdade segue o modelo do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). “O Governo do Tocantins está seguindo as diretrizes do Depen, que tem a intenção de dobrar o número de presos trabalhando até o ano de 2022. Até os primeiros meses deste ano, aumentamos cerca de 25% o número de custodiados desenvolvendo algum tipo de atividade laboral em relação aos dados de junho do ano anterior, totalizando 1.012 presos trabalhando. Em 2019, eram 667 presos envolvidos em atividades laborais. Vamos continuar ampliando vagas de capacitação e de trabalho para pessoas privadas de liberdade, principalmente para pessoas em regime semiaberto e egressas. Estamos focados na meta nacional”, enfatiza.
Por meio do Sispen/TO, as pessoas privadas de liberdade têm acesso às oficinas de capacitação e profissionalização para o trabalho em 32 unidades prisionais, sendo oferecidas oficinas de artesanato, produção de hortaliças, fabricação de artefatos de concreto e panificação.
De acordo com o superintendente do Sispen/TO, Orleanes de Sousa Alves, para 2020, deverão ser ofertadas em torno 825 vagas em capacitações diversas para pessoas custodiadas, por meio da política de educação profissional e trabalho do preso.
O gerente de Reintegração Social, Trabalho e Renda ao Preso e Egresso, Leandro Bezerra de Sousa, destaca que o trabalho para a pessoa privada de liberdade gera muitos benefícios, como por exemplo, diminuição da ociosidade dos reeducandos, além de possibilitar a profissionalização, a obtenção de renda e a remição de pena.
Em conformidade com isso, o custodiado L.C.S. disse estar satisfeito com o que aprendeu e realiza na Cadeia Pública de Araguatins: “Sou muito feliz pelo trabalho que consigo desempenhar aqui na horta da unidade. O conhecimento que aprendi aqui, ninguém pode tirar de mim. Muito obrigado!”. (Secom-TO)