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No Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil, SES-TO alerta sobre a doença

Diagnóstico precoce é de suma importância, aumenta as chances de cura do paciente que varia conforme o tipo de tumor, cerca de 80%

Por Luís Poeta

25/11/2024 09:04h

O câncer infantojuvenil faz parte de um grupo de diversas doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode acometer em qualquer local do organismo. Todo 23 de novembro é lembrado o Dia Nacional de Combate à doença e a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) alerta sobre sinais e sintomas e para a importância do diagnóstico precoce.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que no triênio 2023/2025 ocorrerão no Brasil, a cada ano, 7.930 novos casos de câncer em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos de idade.

“Os tumores líquidos, que são as leucemias e linfomas, se diagnosticados precocemente a chance de cura varia de 85 a 90%. Os outros tumores sólidos, vão depender da localização, mas variam de 60 a 80% de cura”, explicou a oncologista pediatra do Hospital Geral de Palmas (HGP), Jennifer Campos.

A especialista acrescentou que “durante o tratamento, o paciente fica com a imunidade mais baixa, então ele tem que tomar cuidado com locais com grande aglomerações, alimentação somente em locais confiáveis, o uso das medicações corretamente. No HGP tratamos vários tumores sólidos, dentre eles: neuroblastoma, rabdomiossarcoma, sarcomas, sarcoma de Ewing, tumor de Wilms, alguns tumores de sistema nervoso central e linfoma de Hodgkin além de outras intercorrências que podem ir surgindo durante o tratamento, e esses cuidados são orientados individualmente”.

O que observar?

Aos sinais e sintomas de alarme incluem febre persistente e prolongada, sangramento sem causas aparentes, hematomas pelo corpo de forma espontânea, alguma massa palpável em abdome, dores intensas e persistentes que não melhoram com medicação, dentre outros.

A moradora de Palmas, Geovania dos Santos Bandeira, acompanha o filho durante tratamento na Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia do HGP e conta que, “o João Lucas foi diagnosticado em julho deste ano. Eu estava notando alguns sintomas e procurei um médico. Hoje ele realiza tratamento no HGP, faz sessões de quimioterapia. É primordial que os pais tenham atenção em tudo, na criança. Nos mínimos detalhes, você pode descobrir algo que não espera. E o quanto antes descobrir esses tipos de doenças, melhor”, declarou.