Mulher denuncia que MDB de Araguanã registrou candidatura de vereadora em seu nome contra sua vontade
Luís Poeta

Uma mulher em Araguanã, Norte do Tocantins denuncia que não participou das eleições municipais como candidata e mesmo assim seu nome figurou na lista dos candidatos aptos a receberem votação nominal.
Em requerimento ao Juiz Eleitoral a candidata Joana D’Ark Leite Magalhães alega que foi procurada em sua residência e induzida a compor uma chapa de “candidaturas fictícias”, onde em troca receberia R$ 2.000, 00 (Dois Mil Reais) no entanto ela afirma que não tinha conhecimento que estava participando da campanha como candidata a vereadora.
Ela afirma que não “tinha conhecimento que estava participando de processo eleitoral como candidata a vereadora nas eleições municipais 2020, no município de Araguanã-TO e não fui convocada para participar da convenção partidária e não assinei nenhuma ata.”
A candidata diz que o partido MDB de Araguanã registrou a candidatura contra sua vontade somente para cumprir formalmente a condição indispensável à sua participação nas eleições proporcionais de 30% de candidatas do sexo feminino.
Ainda de acordo com a candidata, ela não podia votar nela mesma, pois ela e sua família já tinham “compromisso com outro candidato a vereador no pleito eleitoral de 2020.”
A equipe da reportagem tentou contato com o presidente do MDB de Araguanã, no entanto não conseguiu falar com o Diretório Municipal. Registramos que o espaço está aberto para eventuais manifestações.