Estudantes de Medicina ampliam horizontes com pesquisa, inovação e impacto social
Seguindo o exemplo de outros profissionais da saúde que escolhem trilhar diferentes caminhos, estudantes ampliam horizontes e encontram oportunidades que vão da genética à pesquisa científica, da inovação tecnológica ao protagonismo social

A necessidade crescente por conhecimento médico confiável, aliada aos avanços tecnológicos e ao desejo de gerar ainda mais impacto social, tem impulsionado uma geração de profissionais que enxerga a Medicina para além do consultório. Cada vez mais, médicos buscam caminhos diversos ao longo da carreira, explorando oportunidades no empreendedorismo, na pesquisa e na inovação. Os acadêmicos do Unitpac | Afya já desenvolvem esses novos talentos para contribuir com um sistema de saúde mais colaborativo, plural e em sintonia com as transformações da sociedade.
A acadêmica Geanny Silva, que já está ingressando no internato, é apaixonada pela genética. “Desde pequena, sempre sonhei em ser geneticista. Minha trajetória começou na graduação em Biologia, seguida de um mestrado em Genética, até que decidi cursar Medicina. Vejo que, aqui em Araguaína, a genética médica ainda é um campo pouco explorado, e isso sempre me motivou. Tenho uma paixão muito grande por esse trabalho de investigação, especialmente na identificação de síndromes e de alterações genéticas associadas a determinados tumores e outras doenças", afirma. Para ela, a genética tem se tornado cada vez mais essencial na prática médica e permite compreender a origem de muitas condições, mesmo aquelas sem cura. “É muito gratificante poder contribuir, oferecendo ao paciente uma melhor qualidade de vida”, completa.
Atualmente no sexto período de Medicina, Guilherme Marroques aposta em pesquisas científicas. “Desde pequeno, sempre fui uma criança muito curiosa e criativa. Gostava de fazer experimentos científicos em casa, criar projetos de brinquedos com eletrônica e, aos 11 anos, montei meu primeiro computador usando sucata eletrônica. Para mim, isso era pura diversão”, conta. Hoje, além do sonho de se tornar neurocirurgião, Guilherme deseja ser médico-pesquisador. “Acredito que a ciência é um universo infinito a ser explorado, e fazer parte disso é, para mim, algo simplesmente incrível.”
A acadêmica Sânella da Silva Guilherme, de 27 anos, natural de Porto Nacional (TO), compartilha de um sentimento semelhante. “A carreira médica vem de um chamado de vida. Até cheguei a fazer outra graduação, mas a Medicina sempre esteve viva dentro de mim”, afirma. Ela destaca que o método de ensino adotado pelo Unitpac contribuiu de forma decisiva para sua formação. “No início, escolhi a instituição por estar próxima da minha casa, mas me adaptei muito bem à metodologia ativa. Para mim, que gosto de associar teoria e prática, foi excelente poder sair das salas e ir até a UBS ver tudo funcionando. Desde o 3º período, sei fazer um PTS e entendo como funciona a estrutura de uma Unidade Básica de Saúde”, relata.
Sânella também teve experiências marcantes em projetos de extensão e ligas acadêmicas. “Fiz parte da Liga de Cirurgia Plástica e atuei no HGP com pacientes queimados — algo que só vemos na teoria. Participei ainda do ITPAC Itinerante em duas ações em aldeias indígenas, levando atendimento médico, odontológico e orientação sobre hortas sustentáveis. Isso ampliou meu olhar sobre o papel social da Medicina”, destaca.
Já o estudante Pedro Josefino Custódio de Araújo, de 22 anos, natural de Cristópolis (BA), acredita que a Medicina pode e deve causar impacto em larga escala. “Sempre enxerguei a Medicina como uma forma concreta de fazer a diferença na vida das pessoas. O desejo de cuidar do outro com excelência vem do que vivi com meu avô, nos últimos anos da vida dele”, conta. Monitor no Laboratório de Ensino de Robótica do IFBA ainda antes de ingressar no curso, Pedro uniu o interesse por ciência ao compromisso social. “Ao me envolver com pesquisa, produção de conteúdo e tecnologia, percebi que o médico pode ser também um educador, um cientista, um agente de inovação.”
Segundo ele, essas experiências moldam um profissional mais completo. “Participar de projetos científicos me ensinou a avaliar evidências, reconhecer limitações de estudos e aplicar os achados na prática clínica. Ao mesmo tempo, ao produzir conteúdos educativos, exercito minha comunicação — algo essencial no cuidado médico”, explica.
Pedro participa de duas pesquisas de Iniciação Científica: uma análise espacial da hanseníase em crianças no Tocantins e um estudo sobre tétano acidental no Brasil. Também integrou a Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia (LANN), foi monitor de Anatomia e Semiologia e apresentou uma pesquisa na 7th International Conference on Education, em Bangkok, sobre metodologias ativas no currículo médico. “Lá tive contato com o uso de inteligência artificial e realidade virtual na educação médica — isso ampliou minha visão de futuro”, afirma.
Para ele, o médico do futuro será cada vez mais híbrido: um profissional que integra tecnologia e sensibilidade. “A IA pode assumir tarefas técnicas e repetitivas, permitindo ao médico focar no que é insubstituível: o cuidado humano. Vamos precisar ser também comunicadores claros, educadores da população e líderes em saúde pública”, conclui.
Além do ensino, o Unitpac | Afya incentiva a atuação acadêmica em projetos de pesquisa, extensão e inovação, integrando teoria e prática. A instituição amplia suas frentes de atuação para que os médicos de hoje moldem uma nova identidade para a profissão: mais conectada, ética e em sintonia com os desafios contemporâneos da saúde.
Sobre a Afya
A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br