Candidatos registram boletim de ocorrências denunciando supostos favorecimentos nas eleições do Conselho Tutelar em Araguanã
O órgão responsável pela eleição destaca que todo o processo foi fiscalizado pelo Ministério Público Estadual e que a transparência com a publicação dos atos foi realizada, para garantir a lisura do processo.

O ex-candidato a Conselheiro Tutelar Ismael Sousa Rocha, suplente no processo de escolha das últimas eleições para os membros do órgão, realizadas de forma unificada em todo o país no dia 01 de outubro, registrou boletim de ocorrência para denunciar supostas irregularidades na seleção dos membros do Colegiado de Araguanã, no Norte do Tocantins.
De acordo com o denunciante, duas candidatas, Luana Silva Pinto e Débora Alves Siriano não poderiam ter seguido nas etapas que regiam o processo de escolha dos novos conselheiros tutelares no município, pois não tinham conseguido aprovação na primeira fase do processo.
Ismael, que obteve 66 votos e ficou em 9º lugar afirmou que Luana não conseguiu aprovação para seguir no processo, mesmo assim a Comissão Especial do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente admitiu que a candidata continuasse no processo, durante a segunda fase das provas Luana não realizou a avaliação no dia marcado pelos candidatos, apresentou atestado médico, em data posterior, no entanto, fez a prova somente na companhia de membros da Comissão de Escolha.
Enquanto, segundo Ismael, a candidata Débora Siriano não realizou a primeira avaliação, no entanto, fez a segunda prova e seguiu na disputa, alcançando o 12º lugar com 26 votos.
Luana Silva Pinto, é esposa do Vereador Jussy Júnior (Júnior Brega) e foi eleita com 169 votos, a mais votada entre os 12 candidatos.
Outro candidato, Joel Elzivan Cavalcante, também registrou um boletim de ocorrências relatando a mesma situação e destacando que a segunda prova era condicionada à realização da primeira avaliação.
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente informou em nota que "o Processo de escolha aconteceu dentro das premissas da lei, inclusive fiscalizada pelo Ministério Público Estadual.”
Ainda de acordo com o órgão de promoção dos direitos da criança e do adolescente em Araguanã “todas as ações da Comissão Especial foram amplamente debatidas pelos componentes do colegiado para que não fosse possível ter a pessoalidade dentro dessa escolha unificada, que foi realizada em todo o país.”
Confira a nota do CMDCA na íntegra
“O Processo de escolha aconteceu dentro das premissas da lei, inclusive fiscalizada pelo Ministério Público Estadual, a transparência com a publicação dos atos foi realizada, para garantir a lisura do processo.
Todas as ações da Comissão Especial foram amplamente debatidas pelos componentes do colegiado para que não fosse possível ter a pessoalidade dentro dessa escolha unificada, que foi realizada em todo o país.
Nossa equipe trabalhou com afinco para que todas as demandas dos candidatos fossem atendidas e a comunidade pudesse escolher os novos membros do Conselho Tutelar que irá zelar pelas crianças e adolescentes em Araguanã.
Cada candidato teve a oportunidade de fazer suas intervenções, atendemos aquelas que a lei permitiu e nos disponibilizamos para auxiliar no que fosse necessário no processo de realização da escolha, que selecionou 12 candidatos para serem votados pela população de Araguanã, desses 05 membros foram eleitos e mais 05 suplentes que poderão assumir casa algum dos membros titulares estejam impedidos.
Estamos à disposição para que as dúvidas sejam dirimidas e a população seja atendida pelo nosso colegiado.”
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente/Araguanã - Tocantins